O Brasil foi abalado por uma tragédia que envolveu a equipe de remo “Remar para o Futuro”, que retornava do Campeonato Brasileiro de Remo Unificado. A van que transportava os atletas foi atingida por uma carreta na BR-376, em Guaratuba, Paraná, resultando na morte de nove das dez pessoas a bordo.
O único sobrevivente, o jovem João Pedro Milgarejo, de 17 anos, foi resgatado e recebeu alta do hospital. A fatalidade poderia ter sido ainda mais trágica para Athos Tarouco Simões, que havia transportado os atletas durante três anos.
Devido a um conflito de agenda, Athos indicou um colega, Ricardo Leal da Cunha, de 52 anos, para realizar a viagem. Infelizmente, Ricardo foi uma das vítimas fatais do acidente.
Athos, visivelmente abalado, expressou sua tristeza ao recordar que havia conversado com Ricardo poucas horas antes do acidente, quando ele relatou que estava tudo bem e que logo iriam descansar em Joinville. “Não eram clientes, eram amigos”, diz motorista de time de remo
A sensação de que poderia ter sido ele na van, em vez de seu colega, deixou uma marca profunda. Para Athos, os atletas não eram apenas clientes, mas amigos próximos, com quem ele havia desenvolvido uma forte conexão ao longo dos anos.
A tragédia ocorreu por volta das 21h40, quando a carreta perdeu os freios, colidiu com a van e a arrastou para fora da pista. O acidente marcou profundamente a comunidade do remo e comoveu o país, destacando a fragilidade da vida e o impacto devastador de eventos tão inesperados.