As fortes chuvas que atingiram São Paulo neste fim de semana fizeram mais uma vítima fatal. Um motorista de aplicativo de 50 anos morreu afogado na noite de sábado (1º) após ficar preso dentro do próprio carro durante um alagamento na Vila Prudente, que está localizada na Zona Leste da capital paulista.
Esse é o 18º óbito relacionado às chuvas de verão no estado desde dezembro, segundo dados da Defesa Civil. O motorista tentava atravessar uma rua inundada quando o veículo apresentou uma pane e ficou preso na enxurrada.
O passageiro que estava no carro conseguiu escapar pela porta traseira, mas o condutor não teve a mesma sorte. Ele foi retirado do automóvel em estado grave e levado para um hospital da região com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu.
As tempestades que caíram sobre São Paulo no sábado colocaram toda a cidade em estado de atenção para alagamentos. Neste domingo (2), os impactos do temporal ainda são visíveis em diversas regiões, com ruas bloqueadas, casas inundadas e moradores desalojados.
Um dos bairros mais afetados é o Jardim Pantanal, localizado em uma área de várzea às margens do Rio Tietê. O local, que historicamente sofre com enchentes, amanheceu submerso no sábado e continua com muitas ruas e residências alagadas.
Diante da situação, a assistência social da prefeitura montou cinco bases para atender a população atingida. Uma dessas estruturas foi instalada na escola EMEF Mururés, onde famílias desalojadas estão recebendo abrigo.
Um idoso morreu no sábado (1º) após ficar preso em um veículo durante uma enchente que atingiu a região da Vila Prudente, na zona leste de São Paulo. O homem é a 18ª vítima confirmada no período chuvoso. #AgoraCNN pic.twitter.com/hD5Cb508rA
— CNN Brasil (@CNNBrasil) February 2, 2025
Alexandra Santos, uma das moradoras afetadas, relatou que alguns familiares conseguiram sair de casa, mas outros permanecem ilhados devido ao nível da água. O episódio reforça os desafios enfrentados pela capital paulista durante o período de chuvas intensas.
Alagamentos recorrentes, infraestrutura precária e áreas vulneráveis continuam colocando em risco a vida de moradores e motoristas que circulam pela cidade, evidenciando a necessidade de medidas mais eficazes para a prevenção e resposta a desastres climáticos.