O caso da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, ocorrida nas dependências do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, continua gerando grande repercussão pública e revelando novos desdobramentos a cada dia.
Adalberto, de 35 anos, desapareceu na noite de 30 de maio durante o Festival Interlagos 2025, voltado ao público motociclista. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado em um buraco de aproximadamente três metros de profundidade, em uma área em obras dentro do autódromo.
A ausência de sinais de luta e a forma como o corpo foi deixado reforçaram a linha de investigação da Polícia Civil, que trata o caso oficialmente como homicídio. As investigações mais recentes apontam para um possível desentendimento entre o empresário e integrantes da equipe de segurança do evento.
Informações indicam que Adalberto havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de substâncias antes do ocorrido, o que pode ter influenciado o conflito. Representantes da empresa responsável pelo evento foram ouvidos, e agora os vigilantes presentes naquela noite também estão sendo chamados a prestar depoimento.
Um ponto que chama atenção da polícia é a ausência de câmeras de segurança no local onde o corpo foi localizado apesar de o autódromo contar com amplo sistema de monitoramento. Há suspeita de que alguma câmera possa ter sido retirada do lugar após o crime.
Outro fator que intriga os investigadores é o patrimônio do empresário. Adalberto possuía bens avaliados em milhões de reais, incluindo imóveis de alto padrão, carros de luxo e conta bancária com saldo robusto.
Esse perfil financeiro despertou uma nova possibilidade de motivação para o crime: a de que não teria sido um ato impulsivo, mas algo planejado. A viúva da vítima, Fernanda Dândalo, tem se posicionado publicamente cobrando respostas e justiça, criticando o que considera falhas graves na segurança e organização do evento.
