Em 1977, alunos e funcionários da McKinley High School, em Honolulu (Havaí, EUA), foram pegos de surpresa após o corpo de Dawn Momohara ser encontrado no segundo andar da unidade.
Dawn tinha apenas 16 anos na época e seu corpo foi encontrado com sinais de violência, o que logo indicou que a menina havia sido vítima de homicídio. No pescoço de Dawn, foi encontrado um pano laranja.
Segundo descreveu a tenente Deena Thoemmes, Dawn foi encontrada “deitada de costas, parcialmente vestida. Parecia que ela havia sido abusada sexualmente e foi declarada morta na cena“.
O crime chegou a ser investigado na época, mas a polícia não chegou a nenhum suspeito. No entanto, agora, cerca de 50 anos depois, o crime foi finalmente solucionado graças a avanços tecnológicos.
Em 2019, a polícia reabriu o caso e enviou várias evidências para testes de DNA. Os testes só foram possíveis graças aos avanços da tecnologia, que hoje permitem o teste de amostras pequenas com uma maior eficiência.
Com o resultado dos exames em mãos, a polícia identificou um ex-colega de classe da adolescente como autor do crime. Gideon Castro, hoje com 66 anos de idade, foi detido em uma casa de repouso.
Na época, Castro e um de seus irmãos chegou a entrar na mira da polícia. Os dois foram interrogados, mas nunca chegaram a ser formalmente acusados. As investigações, na época, tinham um retrato falado e um carro identificado, um Pontiac Lemans.
Com as novas evidências, Castro foi indiciado por homicídio de segundo grau. O homem foi detido em Salt Lake City (Utah, EUA). Agora a Justiça deve assinar a extradição do indiciado para o território do Havaí. Essa não é a primeira vez que um caso arquivado por décadas é resolvido graças a avanços da tecnologia.