Nesta quarta-feira, foi anunciado o falecimento de Alejandra Darín, aos 62 anos. A atriz, que presidia a Associação Argentina de Atores e Atrizes desde 2011, deixou uma marca significativa tanto nas artes quanto na defesa dos direitos da classe artística.
A organização, fundada em 1919, prestou uma homenagem emocionante à sua líder, destacando sua dedicação, sensibilidade social e comprometimento com as causas culturais. A causa da morte não foi divulgada.
Com uma trajetória de mais de 50 anos, Alejandra brilhou em diversos palcos, produções televisivas e cinematográficas. Entre seus trabalhos mais notáveis no teatro, estão peças como “Un informe sobre la banalidad del amor”, “Crimen y castigo” e “El evangelio de Evita”.
Na televisão, ela participou de mais de 50 obras, incluindo sucessos como “Dulce Ana”, “Una voz en el teléfono” e “La extraña dama”. Já no cinema, contribuiu para produções marcantes, como “Samy y yo”, “Ni Dios, ni patrón, ni marido” e “Historias breves VI”.
Além de seu impacto artístico, Alejandra era conhecida por sua atuação sindical. Eleita pela primeira vez em 2011 e reeleita recentemente, em novembro de 2023, ela dedicou grande parte de sua vida à luta pelo reconhecimento e valorização da classe artística.
A Associação de Atores destacou sua coragem e ética, afirmando que sua trajetória é uma inspiração para o futuro da organização. Alejandra deixa os filhos Antonia e Fausto, além do irmão Ricardo Darín, um dos maiores nomes do cinema argentino.
A Associação de Atores expressou solidariedade à família e enalteceu o legado da atriz, que se mantém vivo nas memórias de seus colegas e no impacto de suas ações em prol dos trabalhadores da cultura.
Sua partida representa uma grande perda para o cenário artístico argentino, mas sua luta por direitos e dignidade continuará sendo uma bandeira para todos que compartilham do amor pela arte e pela justiça.
