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Modelo tem ataque de pânico durante voo, abre cinto e despenca mais de 40 metros

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O caso gerou uma enorme comoção.

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Um trágico acidente ocorrido no último dia 28 de maio na Sérvia chocou a opinião pública ao evidenciar os perigos envolvidos em atividades turísticas radicais, especialmente quando realizadas sem o preparo adequado.

Tijana Radonjic, modelo de 19 anos, perdeu a vida durante um voo de parasailing após sofrer um ataque de pânico em pleno ar. A jovem despencou de uma altura estimada em 50 metros, gerando comoção na região e questionamentos sobre a segurança da prática.

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Contratada pela empresa Budva, de Montenegro, Tijana deveria gravar um vídeo promocional com o objetivo de atrair turistas e reforçar a imagem da atividade como segura e prazerosa. Vestida apenas com um biquíni, como exigido pela produção, a modelo não possuía experiência prévia em esportes de aventura.

O parasailing, que consiste em ser içado ao ar por um paraquedas adaptado puxado por uma lancha, proporciona vistas espetaculares sobre o mar, mas demanda estabilidade emocional e orientação profissional para garantir a segurança dos participantes.

Durante o voo, a modelo começou a apresentar sinais de pânico extremo, chegando a rasgar sua roupa e tentar remover os cintos de segurança. Testemunhas relataram ter ouvido seus gritos desesperados pedindo para ser trazida de volta ao solo. Pouco tempo depois, ela se desprendeu do equipamento e caiu no mar, sem chance de sobrevivência.

Apesar de sua ampla popularidade em destinos como o Caribe, sudeste asiático e costa mediterrânea da Europa, o parasailing exige condições climáticas adequadas, equipamentos em bom estado e treinamento básico dos praticantes.

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Falhas em qualquer um desses aspectos aumentam significativamente os riscos. A morte de Tijana evidencia o risco de banalização de atividades radicais em campanhas promocionais.

Também destaca a necessidade de responsabilidade por parte das empresas organizadoras, que devem considerar o preparo emocional e físico de quem participa, e reforça o debate sobre ética no marketing turístico.

Mais do que um acidente isolado, o caso levanta um alerta sobre os cuidados indispensáveis em experiências de lazer que envolvem alturas, velocidade e exposição emocional. O turismo de aventura deve buscar o equilíbrio entre o encantamento e a segurança, para evitar que tragédias como essa se repitam.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.