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Mistério em Interlagos: Polícia tenta encontrar a resposta para morte de empresário

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As investigações mobilizam agentes da Polícia Civil de SP

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O mistério envolvendo a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, continua mobilizando as autoridades paulistas. O que era para ser um dia de diversão ao lado dos amigos terminou de maneira trágica e misteriosa

Seu corpo foi encontrado dentro de uma escavação de três metros de profundidade, em uma área de obras na parte externa do Autódromo de Interlagos, poucos dias após seu desaparecimento, ocorrido na noite de 30 de maio, após um evento de motocicletas.

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A ausência de testemunhas diretas e os poucos registros visuais do momento em que ele deixou o local tornam o caso ainda mais nebuloso. Investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa detectaram vestígios de sangue no interior do carro de Adalberto, concentrados ao lado da porta, no piso traseiro e no banco de trás.

A análise confirmou tratar-se de sangue humano, mas ainda não foi possível determinar se pertence à vítima. Também foi localizada uma impressão digital parcial no capacete usado por Adalberto, que não corresponde ao empresário, o que sugere a possível presença de uma segunda pessoa no local.

A perícia trabalha com hipóteses diversas, incluindo morte acidental ou homicídio. Segundo especialistas do Instituto de Criminalística, o corpo apresentava escoriações superficiais e sinais compatíveis com compressão torácica, levantando a possibilidade de asfixia como causa da morte.

Entretanto, o Instituto Médico Legal não encontrou fraturas nem marcas de agressão evidentes, e aguarda exames complementares, como análises toxicológicas, anatomopatológicas e de resíduos sob as unhas, para uma conclusão definitiva.

Enquanto isso, as autoridades seguem coletando depoimentos e analisando imagens de segurança. O último contato registrado com sua esposa ocorreu por volta das 20h do dia 30, e ele foi visto indo em direção ao estacionamento.

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As roupas encontradas no corpo estavam incompletas e não foram reconhecidas pelos familiares. A ausência de marcas de tentativa de fuga na vala reforça a hipótese de que o empresário possa ter sido colocado ali já sem vida.

Com a investigação em curso e sem laudos conclusivos, o caso segue classificado como morte suspeita. A busca por respostas continua, impulsionada tanto pelas evidências forenses quanto pelo apelo emocional da família e da sociedade.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.