Muitas vezes, na correria do dia a dia, acabamos por deixar a saúde de lado. A maioria da população brasileira não tem o hábito de buscar a medicina preventiva, ou seja, realizar exames anuais para verificar a saúde.
A cada ano, milhares de brasileiros convivem com alguma doença sem saber da sua existência. Somente quando os sintomas começam a se manifestar de forma mais intensa é que a suspeita se confirma.
Em 11 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson, uma data que visa lembrar à população mundial a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desta condição neurológica, que é mais comum do que se imagina.
O Brasil abriga cerca de 200 mil pessoas afetadas pela doença, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). A degeneração dos neurônios que produzem dopamina, um dos hormônios associados à felicidade, é um dos principais sinais da enfermidade, de acordo com especialistas.
Os sintomas da doença de Parkinson podem incluir tremores, alterações na fala, lentidão nos movimentos e rigidez muscular, afetando significativamente a vida das pessoas acometidas.
Em estágios mais graves, o Parkinson pode comprometer movimentos básicos, a locomoção, a fala e até mesmo a deglutição, o que resulta em dificuldades para engolir alimentos.
Neurologistas afirmam que a idade avançada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da Doença de Parkinson, sendo mais prevalente em indivíduos com mais de sessenta anos.
Entretanto, fatores genéticos também podem influenciar a condição, mesmo que a maioria dos casos não seja hereditária.