O estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou grande apreensão entre seus apoiadores nas últimas horas. Assim que foi divulgada sua internação em um hospital de Natal (RN), mensagens de apoio e orações começaram a circular com força nas redes sociais, expressando o temor de muitos pela estabilidade do quadro de saúde do líder político.
Para milhares de brasileiros que o seguem de perto, qualquer sinal de fragilidade física traz à tona a memória do atentado que ele sofreu em 2018, episódio que, mais uma vez, volta a interferir em sua rotina.
Bolsonaro foi internado na manhã de sexta, dia 11 de abril, após sentir fortes dores abdominais enquanto cumpria uma agenda política no interior do Rio Grande do Norte. O mal-estar surgiu durante a execução do projeto “Rota 22”, voltado ao fortalecimento do PL no Norte e Nordeste do país.
Após atendimento emergencial em Santa Cruz, ele foi transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, em Natal. De acordo com boletim médico, Bolsonaro apresenta distensão abdominal e dor, está recebendo hidratação venosa e antibióticos, e se alimenta por meio de sonda nasogástrica.
Embora os sinais vitais estejam estáveis, o quadro é considerado preocupante e requer monitoramento contínuo. Por decisão da família, ele seguirá internado na capital potiguar. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro compartilhou nas redes sociais uma chamada de vídeo com o marido, onde ele aparece debilitado.
Na legenda, ela relembra o atentado sofrido por ele em 2018 e critica quem duvidou da gravidade do episódio. “A vida nunca mais foi a mesma depois daquele 6 de setembro”, escreveu. Em tom emocionado, ela agradeceu pelas orações e reforçou sua confiança na recuperação: “Venceremos mais essa, meu galego!”.
A imagem do ex-presidente com sonda causou impacto entre seus seguidores, reacendendo o debate sobre as sequelas de longo prazo do ataque que sofreu e a resiliência com que encara seus desafios médicos.
