A pesca de apneia, apesar de fascinante, é uma prática extremamente arriscada. Mergulhar em águas profundas sem equipamento de respiração exige resistência, controle e experiência, mas mesmo os mais treinados podem enfrentar situações inesperadas e fatais.
A falta de oxigênio, desorientação e correntes marítimas são alguns dos perigos que tornam essa modalidade uma das mais arriscadas dentro do mergulho. Infelizmente, mais uma tragédia ocorreu, desta vez no Espírito Santo, com a morte do mergulhador profissional Diogo Garcia Lucindro, de 30 anos.
Diogo desapareceu durante um mergulho próximo à plataforma de Ubu, em Anchieta. O profissional, que trabalhava como guarda-vidas na Prefeitura de Itapemirim, estava pescando com amigos na sexta, dia 7 de março quando decidiu fazer um último mergulho no final da tarde.
Após um longo tempo sem retornar à superfície, os colegas começaram a procurá-lo. Eles encontraram apenas seu arpão com um peixe fisgado, mas sem sinal do mergulhador.
As buscas foram suspensas devido ao mar agitado e à falta de equipamentos adequados, sendo retomadas no dia seguinte, quando o corpo foi encontrado a 30 metros de profundidade.
Nas redes sociais, amigos e admiradores do mergulhador lamentaram sua morte. A página especializada em pesca submarina @apneia_sub prestou uma homenagem, destacando a paixão e o respeito que Diogo tinha pelo mar. Veja homenagem publicada pelo perfil:
https://www.instagram.com/reel/DG8kRTUO6dJ/
Além disso, reforçou a importância de nunca mergulhar sozinho, sempre contar com um parceiro de superfície e respeitar os limites do corpo para evitar tragédias como essa.
O episódio reforça o alerta sobre a necessidade de cuidado e segurança na pesca de apneia. Mesmo mergulhadores com grande experiencia podem ser vítimas de acidentes fatais, e respeitar os protocolos de segurança é essencial para evitar que novas vidas sejam perdidas.