O mundo do motociclismo está de luto após duas perdas devastadoras de jovens promessas. Na Holanda, Sid Veijer, de apenas 7 anos, faleceu após um grave acidente de minimotos em um kartódromo.
Sobrinho do piloto Collin Veijer, competidor da Moto2, Sid já era campeão na categoria júnior e visto como uma futura estrela do esporte. O acidente, ocorrido em 22 de dezembro, resultou em ferimentos graves na cabeça, levando à sua morte no último domingo.
Collin homenageou o sobrinho nas redes sociais, destacando o orgulho e a inspiração que o menino representava para ele. Esse trágico episódio soma-se a outro ocorrido em junho de 2024, no Brasil, envolvendo o argentino Lorenzo Somaschini, de 9 anos.
O piloto da Jr Cup perdeu a vida após um acidente no Autódromo de Interlagos durante treinamentos para o evento SuperBike Brasil. Lorenzo sofreu uma queda causada por um highside, manobra perigosa em que a perda de aderência dos pneus após uma curva pode resultar em um impacto violento.

(O piloto argentino Lorenzo Somaschini, de 9 anos)
Ele treinava na Honda Júnior Cup, uma das competições mais importantes do continente para jovens talentos. Ambos os casos ressaltam a vulnerabilidade dos competidores, mesmo em categorias iniciais do esporte.
No caso de Lorenzo, o acidente ocorreu em um ambiente conhecido pela alta competitividade e pelo incentivo ao desenvolvimento técnico de pilotos em idade precoce.
Já Sid, que estava em uma etapa inicial da formação, era apontado como uma revelação com potencial para seguir os passos do primo na Moto2. Essas tragédias levantam questões sobre a segurança nos treinos e competições de jovens atletas.
Medidas mais rigorosas de proteção e treinamento podem ser discutidas, visando minimizar os riscos envolvidos. Enquanto isso, as mortes prematuras de Sid Veijer e Lorenzo Somaschini deixam um vazio no esporte, mas também um legado de determinação e paixão que inspira a comunidade do motociclismo.