Ambientes de lazer, especialmente aqueles voltados para famílias com crianças pequenas, exigem protocolos rigorosos de segurança e atenção constante dos responsáveis.
Uma tragédia ocorrida no Tauá Resort, na unidade que fica no município de Alexânia, que fica próximo ao Distrito Federal, reforça a necessidade de medidas preventivas para evitar acidentes fatais.
Na tarde da última quinta-feira, por volta das 17h, o pequeno Anthony Pietro da Silva, de apenas 3 anos, perdeu a vida após se afogar em uma das piscinas do resort.
Segundo relatos da Polícia Civil, o menino, que estava acompanhado por um responsável, teria saído de uma piscina rasa e pulado para uma outra, ao lado, com 1,10 metros de profundidade.
Ninguém presenciou o momento exato do salto, o que dificultou uma reação imediata. Uma funcionária do local notou a presença do corpo na água e agiu rapidamente, retirando Anthony da piscina já com sinais de afogamento.
Em seguida, a equipe do resort iniciou procedimentos de reanimação, incluindo massagens cardíacas, enquanto o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) era acionado.
Mesmo com o esforço coletivo e o auxílio de uma enfermeira do hotel, que constatou a ausência de pulso, o menino não resistiu. Quando os profissionais do Samu chegaram ao local, Anthony já estava sem vida. Apesar das tentativas de reanimação, o óbito foi confirmado ali mesmo.
A delegada Silzane Bicalho, responsável pela investigação, relatou que o responsável pela criança se afastou por um breve momento para tirar uma foto, e só percebeu o ocorrido após gritos da prima de sete anos, que viu a movimentação ao redor da piscina.
O homem chegou a prestar os primeiros socorros antes da equipe do resort assumir o atendimento. O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Alexânia. Um laudo necroscópico foi solicitado, assim como uma perícia no local, para esclarecer as circunstâncias exatas do afogamento.
Em nota, o Grupo Tauá de Hotéis lamentou profundamente a morte da criança e afirmou que tomou todas as providências imediatas assim que a situação foi percebida.
Nas redes sociais, a mãe de Anthony, Giovanna Lyssa, expressou sua dor em palavras comoventes, revelando o vínculo afetivo profundo com o filho e a tristeza imensurável pela perda precoce. “Era tudo por você, meu grude, meu companheiro, minha vida, meu homem. Meu tudo”, disse Giovanna Lyssa.
O caso gerou ampla comoção, provocando reflexões sobre a importância da vigilância contínua em espaços aquáticos, mesmo quando há presença de salva-vidas.
Afogamentos representam uma das principais causas de morte acidental entre crianças de até 5 anos no Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), muitos desses acidentes ocorrem em locais com presença de adultos, mas sem supervisão ativa.
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O trágico falecimento de Anthony evidencia a urgência de revisar protocolos de segurança em resorts, clubes e áreas recreativas, além de reforçar a necessidade de atenção total com os pequenos durante o lazer.