A dor de perder um filho é uma ferida irreparável, mas quando essa perda vem acompanhada da indignação por um ato de covardia, o sofrimento se torna ainda maior. A família do pequeno Murilo Raiol de Almeida, de apenas 10 anos, vive um luto profundo após o menino morrer atropelado.
O atropelamento de forma brutal aconteceu na noite de segunda, dia 31 de março, em Criciúma, Santa Catarina. O que agrava ainda mais a dor dos familiares é o fato de que o motorista fugiu do local sem prestar socorro, deixando a criança agonizando na rua.
O atropelamento aconteceu por volta das 19h, na Rua Antônio Lima, no bairro Renascer. Murilo foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital São José em estado gravíssimo, mas infelizmente não resistiu. Testemunhas relataram que o motorista não parou para prestar assistência e simplesmente seguiu seu caminho, sem olhar para trás.
Horas após o acidente, a Polícia Militar localizou o condutor no bairro Cidade Mineira Nova. Ao perceber a aproximação dos agentes, ele ainda tentou fugir, mas foi capturado. O homem, de 23 anos, confessou o crime e justificou sua fuga alegando “medo”, além de afirmar que pretendia se apresentar à polícia no dia seguinte.
Ele foi preso e autuado por homicídio culposo no trânsito. A despedida de Murilo aconteceu na Igreja Evangélica Assembleia de Deus do bairro Renascer, onde familiares, amigos e moradores da comunidade compareceram para prestar as últimas homenagens.
O clima era de imensa tristeza e revolta, já que uma vida tão jovem foi interrompida de forma cruel. O caso reforça a importância da responsabilidade no trânsito e da necessidade de punições rigorosas para motoristas que colocam vidas inocentes em risco.