Em uma cena que chocou moradores da cidade de Lins, localizada no interior do estado de São Paulo, uma mulher de 29 anos foi encontrada morta dentro de sua residência.
O caso, descoberto na última terça-feira (7), lança luz sobre situações de vulnerabilidade que muitas vezes passam despercebidas até que um desfecho trágico revele sua gravidade. O episódio também expõe os desafios enfrentados por crianças pequenas em contextos de negligência involuntária ou desamparo súbito.
A descoberta aconteceu após uma semana sem que a filha da mulher, de apenas três anos, comparecesse à creche. A ausência da menina levou a instituição a entrar em contato com um familiar, um tio, que prontamente se dirigiu até a residência da irmã.
Ao chegar, foi recebido por um cheiro intenso vindo do interior da casa. Sem obter resposta ao bater na porta, ele decidiu forçar a entrada, quebrando uma janela. Dentro do imóvel, encontrou a irmã sem vida, caída ao lado da cama, em estado avançado de decomposição.
A filha, ainda pequena, permanecia ao lado do corpo da mãe, demonstrando confusão e apego. Segundo informações da Polícia Civil, não havia sinais de arrombamento nem indícios visíveis de violência no local.
A residência estava trancada por dentro, o que leva os investigadores a acreditarem que a morte tenha ocorrido de forma natural ou por causas ainda desconhecidas. Estima-se que o óbito tenha acontecido pelo menos três dias antes de ser descoberto.
O caso foi registrado como morte suspeita, e a confirmação da causa dependerá de um laudo necroscópico. Enquanto isso, a criança foi acolhida por familiares e está em segurança. O caso envolto em mistério intriga os investigadores.
O episódio serve de alerta para a importância de redes de apoio familiar e comunitário, especialmente em contextos nos quais há crianças pequenas sob responsabilidade exclusiva de um único adulto.