Na última segunda-feira (17/02), um debate sobre saúde pública tomou as redes sociais. O assunto girava em torno do uso da Nimesulida, um anti-inflamatório bastante comum no dia a dia dos brasileiros.
Segundo levantamento que ganhou destaque em diversas matérias, a nimesulida é uma das medicações mais vendidas na farmácia. Apenas losartana e metformina, para hipertensão e diabetes, são mais vendidas que o anti-inflamatório.
Um dos motivos para o uso tão popular é o preço, já que se trata de uma medicação de baixo custo. Além disso, trata-se de um anti-inflamatório bastante forte que costuma obter resultados.
Por conta da soma desses fatores, o comprimido se tornou um aliado dos brasileiros. No entanto, especialistas apontam que o uso da nimesulida não pode ser indiscriminado pelos pacientes.
Os efeitos colaterais do uso da medicação são vários e podem afetar múltiplos órgãos, como o fígado, os rins e até o coração. Em alguns países, para se ter ideia, o uso da nimesulida é proibido.
Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Espanha e Irlanda, a medicação já chegou a ser usada, mas acabou retirada do mercado depois. Para quem enfrenta sintomas de dor, inflamação ou febre, existem outras opções de medicamentos.
O mais recomendado, caso você faça uso constante da medicação é procurar conversar com seu médico de confiança. O profissional é quem vai indicar a melhor opção de medicação, com menos riscos de efeitos colaterais.
Um dos grandes desafios no combate ao uso excessivo de medicações é combater o hábito de ter sempre o remédio na bolsa, quando um outro medicamento de mesma classe poderia fazer o serviço.
A história tomou proporções imensas e acelerou discussões sobre o consumo de medicações, especialmente aquelas que podem ser adquiridas sem receita médica.