A morte da professora Larissa Rodrigues, de apenas 37 anos, chocou o país e causou comoção nas redes sociais. Conhecida por sua atuação em uma academia em Ribeirão Preto (SP), Larissa foi vítima de um envenenamento cruel, causado por chumbinho, uma substância altamente tóxica e ilegal para uso humano.
O caso, que inicialmente foi tratado como uma morte suspeita, ganhou contornos ainda mais macabros após revelações da Polícia Civil, culminando na prisão do marido da vítima, o médico Luiz Antonio Garnica, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça, por suspeita de participação no crime.
As investigações indicam que Larissa já apresentava sintomas típicos de envenenamento dias antes de morrer. Amigos relataram que a professora se queixava de mal-estar recorrente sempre que ficava sozinha com a sogra. Veja momento da prisão:
Segundo o delegado responsável pelo caso, Fernando Bravo, testemunhas afirmaram que Elizabete teria procurado formas de adquirir chumbinho cerca de duas semanas antes da morte da nora. A própria vítima teria descoberto uma traição do marido e confidenciado a amigos o desejo de se separar, o que pode ter motivado o crime.
Garnica teria tentado limpar o local da morte para dificultar o trabalho da perícia. Ao ser encontrado pela polícia, seu comportamento levantou suspeitas imediatas. O laudo toxicológico confirmou a presença de chumbinho no organismo da vítima, e evidências sugerem que o envenenamento foi feito de forma contínua.
A polícia também investiga a participação da amante do médico, cujo celular foi apreendido. Ela foi encontrada no apartamento do casal dias após o crime, levantando ainda mais dúvidas sobre o envolvimento no caso.
O crime brutal não só abalou familiares e amigos, mas também gerou uma onda de revolta e indignação nas redes sociais, onde milhares de pessoas exigem justiça para Larissa. O caso continua em investigação.