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Médico do SAMU diz que passageiros do ônibus que tombou na MG-223 foram arremessados e tiveram seus cabelos arrancados

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Mais detalhes sobre o que aconteceu com os passageiros do ônibus que capotou na MG-223.

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De forma recente, na MG-223, entre Araguari e Tupaciguara, na região de Minas Gerais, ocorreu um grave acidente envolvendo um ônibus da empresa Real Expresso, o que resultou em onze mortes e trinta e seis feridos durante o período da madrugada.

O veículo saiu de Anápolis, em Goiás, e tinha destino para São Paulo, quando o motorista perdeu o controle da direção por volta das 3h40. Ele estava transportando cinquenta e três passageiros e capotou próximo a um trevo.

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De acordo com informações divulgadas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), entre os feridos estão casos graves como fraturas expostas, escalpelamento, que é o arrancamento do couro cabeludo, e até a amputação de um braço.

Infelizmente, duas crianças, de 2 e 4 anos de idade, foram confirmadas como as vítimas fatais, sendo encontradas presas às ferragens. Dos 36 lesionados, 18 foram hospitalizados, incluindo uma gestante em risco de perder o seu bebê.

Outras dezoito pessoas recusaram atendimento por conta de seus ferimentos leves. Diante do ocorrido, sete pacientes foram encaminhados para unidades de saúde, onde permanecem em observação.

“Muitos ficaram com fraturas expostas nos braços, outros tiveram os cabelos arrancados (escalpelamento) e uma pessoa teve uma amputação de braço.”, contou o médico Adriano Barra Della Torres, que prestou serviço no local.

Através de uma nota oficial, a empresa lamentou o ocorrido e informou que mobilizou equipes para prestar assistência às vítimas e aos familiares. A empresa confirmou que disponibilizou um canal de atendimento vinte e quatro horas para fornecer maiores informações sobre os passageiros.

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No momento, as autoridades investigam quais teriam sido as circustâncias do acidente, incluindo a possibilidade de ter ocorrido uma falha mecânica ou excesso de velocidade.

Testemunhas disseram que o motorista já demonstrava sinais de cansaço antes da viagem ter ocorrido. Enquanto as famílias aguardam por respostas, a comunidade local segue se mobilizando para a realização de doações de sangue.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.