O caso da morte da adolescente Kethlyn Vitoria de Souza, de apenas 15 anos, em Mato Grosso, tem gerado uma onda de indignação e comoção por todo o Brasil. A versão apresentada pelo namorado da jovem, um médico de 29 anos, de que a arma que matou a adolescente teria disparado acidentalmente enquanto eles voltavam para casa embriagados, tem levantado questionamentos.
A polícia investiga a situação, que envolve não apenas a fatalidade, mas também o relacionamento entre o médico e a jovem, que pode configurar um possível crime de estupro de vulnerável, caso a relação tenha começado antes dos 14 anos de Kethlyn.
Segundo relatos do próprio médico, o casal estava no carro, retornando de um momento de lazer. Em depoimento, Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello explicou que, após a jovem pedir para dirigir e se sentar em seu colo, ele pegou a arma, acreditando estar sem munição. No entanto, ao tentar dar um disparo para fora do veículo, a arma falhou inicialmente.
Ao tentar ajustar o objeto, o disparo acidental atingiu a cabeça de Kethlyn, causando-lhe a morte. A versão do médico está sendo investigada pela Polícia Civil, que também busca esclarecer a natureza do relacionamento deles.
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O desfecho da tragédia aconteceu de forma rápida e angustiante. Após o disparo, Kethlyn foi levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após tentativas frustradas de reanimação. O médico, visivelmente abalado, tentou destruir alguns objetos dentro do hospital, uma atitude que foi observada por testemunhas.
A situação gerou um grande choque, especialmente por envolver um profissional da saúde, o que adiciona uma camada ainda mais tensa ao caso. Agora, a comunidade de Guarantã do Norte, onde o fato ocorreu, tenta processar o que aconteceu, enquanto a investigação se aprofunda.
A morte de Kethlyn e as circunstâncias que envolvem o incidente levantam questões profundas sobre responsabilidade, segurança e a necessidade de medidas mais rigorosas quando se trata do acesso e manuseio de armas de fogo.