Uma bebê de apenas 1 ano e 3 meses, identificada pelo nome de Evie Crandle, foi encaminhada para uma unidade de saúde após ter ficado com os lábios azulados e ter preocupado os seus pais.
O médico que atendeu disse que a pequena provavelmente estava com uma infecção urinária, que deveria ser tratada com medicamentos. E após ter sido receitado os remédios, um analgésico e antitérmico, ele mandou a família retornar ao lar. Pouco tempo depois, foi confirmado o falecimento da bebê. O caso deixou a todos chocados.
Mais tarde, os pais tiveram informações de que Evie estava com uma frequência cardíaca elevada, acima de 200, sendo que o adequado para ela seria entre 140 até 160. Além disso, ela apresentava uma febre de 39,9 graus.
Os pais tinham certeza de que sua filha não estava bem, mas nenhum desses sinais pareceram preocupar o médico que a mandou de volta para casa no mesmo dia.
Evie realmente estava com uma infecção urinária, mas o caso se agravou tão rápido que ela morreu de sepse. A sepse ocorre quando a infecção chega na corrente sanguínea e atinge outras partes do corpo.
Um inquérito descobriu que os profissionais da saúde perderam a oportunidade de fazer um diagnóstico com mais precisão e salvar a vida da menina.
Agora, Sam e Phil, os pais da bebê, buscam conscientizar outros pais sobre a importância de saber os sinais vitais de crianças com infecções graves.
A mãe desabafou diante da situação. “É muito frustrante. Ficou muito claro para nós que Evie estava muito mal, mas não ficou claro para os médicos e não entendo como isso é possível”, disse ela.