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Médica que morreu em incêndio em hotel havia acabado de ficar noiva

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Noivo também estava no local, mas não corre risco de morte.

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Uma promissora carreira médica foi interrompida tragicamente na capital tailandesa, quando Carolina Canales, uma dedicada profissional de saúde de 24 anos, faleceu durante um incêndio no Hotel The Ember. A jovem alagoana, que seguia os passos de sua família na medicina, encontrava-se em viagem de férias com seu noivo, celebrando um momento que deveria ser de alegria.

O destino mostrou-se cruel para o casal que havia oficializado o noivado apenas seis dias antes da tragédia. Fernando Ressurreição, 26 anos, estudante de medicina e noivo de Carolina, conseguiu escapar do incêndio, mesmo sofrendo uma fratura no pé durante a fuga através de uma janela do hotel.

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A fatalidade ocorreu quando o casal, alertado sobre o incêndio, tentou evacuar o prédio. Em meio à densa fumaça que tomava conta do local, Carolina e Fernando se separaram. Apesar das tentativas desesperadas de Fernando para reencontrá-la, a médica não conseguiu escapar, sucumbindo à inalação de fumaça.

Herdeira de um legado na medicina, Carolina era neta da conceituada obstetra Helenilda Canales e filha da dermatologista Lara Daniela Canales. Sua paixão pela profissão refletia-se não apenas em sua atuação no Hospital Geral do Estado, mas também em suas contribuições acadêmicas.

A jovem médica demonstrava excelência profissional desde cedo, tendo publicado um importante artigo sobre câncer de mama em 2019, focando em biomarcadores e medicina personalizada. Além de suas atividades no HGE, onde atuava na central de regulação de leitos, também desenvolvia sua residência médica em um centro médico particular de Maceió.

A vida de Carolina ia muito além da medicina. Em suas redes sociais, compartilhava sua paixão por viagens e momentos especiais com a família, revelando uma personalidade vibrante e cheia de sonhos. Janeiro próximo marcaria mais um aniversário em sua jovem trajetória, uma celebração que infelizmente não chegará a acontecer.

O impacto de sua perda repercutiu intensamente na comunidade médica alagoana e entre aqueles que a conheciam. Uma sobrinha prestou uma tocante homenagem: “uma jovem cheia de luz, ternura e generosidade”.

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A notícia de seu falecimento abalou profundamente seus colegas de profissão. “Uma tragédia! Todos chocados!”, expressou um médico que trabalhou com Carolina no HGE, refletindo o sentimento de perda compartilhado por toda a comunidade médica.

O Hospital Geral do Estado, maior unidade da rede pública de Alagoas, perde uma profissional dedicada que, mesmo em início de carreira, já demonstrava grande compromisso com a saúde pública e com o bem-estar de seus pacientes. Sua partida precoce deixa um vazio irreparável tanto na medicina alagoana quanto nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la.

Sobre o Autor

Aurilane Alves

Colunista dedicada principalmente a assuntos como atualidades do mundo inteiro, fofocas das celebridades, curiosidades e etc.