Uma recém-nascida, foi sequestrada em uma unidade de saúde de referência da cidade de Uberlândia, localizada no Triângulo Mineiro, foi encontrada algumas horas despois, no estado de Goiás.
Para o espanto geral de todos que acompanharam o caso, a autora do crime foi identificada como a médica neurologista Claudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa em sua clínica na cidade de Itumbiara, localizada no interior de Goiás, que fica a cerca de 134 quilômetros de Uberlândia, cidade onde ocorreu o sequestro.
Claudia, que entrou no hospital vestida como médica, levou a criança em uma mochila amarela na noite desta última terça-feira (23). A médica foi flagrada por câmeras de segurança dirigindo e passando por um pedágio a caminho de Itumbiara.
No momento da prisão, a médica teria deixado a bebê com uma funcionária da clínica e tentado fugir. Ela alegou à polícia que um surto psicológico a levou a cometer o crime. Claudia foi autuada em flagrante pelo crime de sequestro.
Em uma plataforma digital, Claudia se apresenta como professora de duas importantes universidades, uma estadual e outra federal, confira:
Claudia entrou no hospital por volta das 23h23, vestida com jaleco branco, touca, máscara, luvas pretas, óculos de grau, mochila amarela e um crachá falso. Ela informou a um funcionário que substituiria uma colega de turno ausente.
Ao adentrar a maternidade, disse à mãe da recém-nascida que levaria a bebê para alimentar-se, já que o leite materno não havia descido. Após uma demora, o pai da criança descobriu que a menina não estava mais no hospital.
Um bebê que havia acabado de nascer, foi sequestrado da maternidade do Hospital das Clínicas de Uberlândia, em MG. Uma mulher se passou por médica e levou a criança pic.twitter.com/pvGxuHxfFx
— Band Jornalismo (@BandJornalismo) July 24, 2024
Investigada por participação em homicídio
Além do sequestro, Claudia é suspeita de envolvimento em um homicídio ocorrido em 2010. A vítima, uma farmacêutica, foi morta a tiros ao chegar ao trabalho em Uberlândia. Essa acusação adiciona uma camada ainda mais grave ao já perturbador comportamento de Claudia Soares Alves.
A resolução rápida do sequestro pela polícia trouxe alívio para a família da recém-nascida e destacou a importância da vigilância e segurança nos hospitais. O caso também levanta questões sobre a saúde mental e a supervisão profissional, uma vez que Claudia, apesar de sua formação e carreira respeitável, cometeu um crime grave.