Conforme a vida se aproxima do fim, muitas pessoas começam a reavaliar suas escolhas e os caminhos que seguiram. Refletir sobre o que poderia ter sido diferente é algo comum entre pacientes em estágio terminal, como observa a médica Shoshana Ungerleider, especialista em cuidados paliativos.
Ao longo de sua carreira, Dr. Ungerleider, de 44 anos, que vive em São Francisco, dedicou-se ao atendimento de pacientes terminais, ouvindo seus relatos sobre os maiores arrependimentos.
Recentemente, em entrevista ao CNBC Make It, ela compartilhou as cinco principais lições que seus pacientes mais lamentam, oferecendo uma perspectiva valiosa sobre como aproveitar melhor o presente.
A médica destaca que, ao estar perto da morte, o que resta às pessoas é o momento presente, o que torna essa experiência uma oportunidade forçada de viver o “agora”. Embora essas reflexões surjam frequentemente nos últimos momentos de vida, Dr. Ungerleider ressalta que esses aprendizados são úteis para qualquer fase da vida.
Para ela, essa percepção pode ajudar as pessoas a viverem com mais propósito e plenitude, adotando uma perspectiva que valoriza o tempo e as escolhas que fazemos. Confira quais são os 5 maiores arrependimentos:
- Não passar tempo suficiente com as pessoas que amamos
- Trabalhar em excesso
- Deixar o medo guiar decisões, evitando riscos necessários
- Falta de coragem diante de incertezas e oportunidades
- Focar demais no futuro, perdendo a conexão com o presente
Entre as lições mais mencionadas, está o valor de uma vida saudável, que vai além de apenas cuidar do corpo com dieta e exercícios. A médica enfatiza a necessidade de também nutrir o espírito e os relacionamentos, lembrando que a felicidade e a realização pessoal estão intimamente ligadas à forma como vivemos nossas rotinas diárias.
Além disso, ela incentiva que todos, independentemente da fase da vida, reflitam sobre a mortalidade, pois tal reflexão pode ajudar a viver com mais intenção e menos arrependimentos.
Essa abordagem nos convida a pensar sobre como estamos vivendo o presente e o que realmente importa. Ao confrontarmos a mortalidade, nos tornamos mais conscientes do valor do tempo e da necessidade de fazer escolhas que nos levem a uma vida mais significativa, sem arrependimentos tardios.