A perda gestacional da apresentadora Tati Machado, após oito meses de gravidez, trouxe à tona uma triste realidade que afeta muitas mulheres, mas que muitas vezes é vivida no silêncio.
O caso gerou grande comoção entre fãs e celebridades, que se solidarizaram com a dor da apresentadora. A tragédia gerou um alerta importante sobre a importância dos cuidados durante a gestação e a prevenção de complicações.
Médicos, como a ginecologista Karla Mazzini, reforçam que, mesmo com o acompanhamento médico regular, existem diversos fatores silenciosos que podem colocar a saúde da mãe e do bebê em risco.
A médica Karla Mazzini, em entrevista à Contigo, listou algumas das causas mais comuns para a perda gestacional no final da gravidez. Segundo ela, problemas como alterações placentárias, complicações no cordão umbilical e infecções não diagnosticadas são fatores que podem ser difíceis de detectar, mesmo com o pré-natal em dia.
Ela destaca também a importância de a gestante observar sinais como a diminuição dos movimentos do bebê, que no terceiro trimestre devem ocorrer de forma regular. O alerta é claro: qualquer alteração fora do comum precisa ser comunicada imediatamente ao obstetra.
Além dos cuidados clínicos, a médica enfatiza que o suporte emocional também é essencial. A perda gestacional pode ser devastadora e afetar profundamente o emocional da mãe. Por isso, Karla ressalta a importância de o acompanhamento psicológico.
A mulher que enfrenta esse luto precisa de empatia, compreensão e, acima de tudo, de um acolhimento sensível por parte da família e amigos, sem julgamentos, permitindo que ela viva sua dor de maneira saudável.
A perda de Tati Machado, além de ser um episódio doloroso, serve como um lembrete para a sociedade sobre a necessidade de um acompanhamento contínuo e de uma conscientização crescente sobre a saúde materna e fetal.
