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Maníaco do Parque: Fonoaudiológa conta o que descobriu ao trocar cerca de 50 cartas com ele e o ter visitado várias vezes

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A fonoaudióloga contou o que descobriu ao trocr mais de cinquenta cartas com ele e ter o visitado várias vezes.

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A fonoaudiológa Simone Lopes Bravo, de forma recente, nesta última quinta-feira, dia 31 de outubro, falou mais sobre como foi ao iniciar um projeto que envolveu a troca de correspondências com detentos.

E surpreendentemente, ela recebeu a resposta de um dos criminosos brasileiros mais conhecidos, aquele que ficou famoso pelo apelido de ‘Maníaco do Parque’, pois atuava enganando mulheres em um parque para cometer crimes cruíes contra elas.

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A troca de cartas e encontro, resultou no livro: ‘Maníaco do Parque: A Loucura Lúcida’. Em sua busca para entender mais sobre as complexidades da mente humana, Simone começou a escrever durante a pandemia.

“Confesso que ele foi a última pessoa que pensei que fosse me responder”, disse Simone, lembrando como a resposta a surpreendeu. Após isso, a troca de cartas cresceu.

A partir daí, a troca de cartas cresceu. Durante o processo, Simone revelou que a conversa girava, principalmente, em torno de temas espirituais e que o detento demonstrava uma grande vontade de discutir a Bíblia, sendo a primeira coisa que epe pediu.

Simone precisou esperar quase um ano para que sua visita fosse aprovada, e revelou que o detento, que não recebia visitas há uma década, chegou a confundir a relação profissional com algo afetivo, o que ela sempre fez questão de esclarecer.

A fonoaudióloga contou que passou a receber apelidos amorosos por parte do criminoso, mas que sempre conteve e relembrou o porquê de estar ali. Ela contou que a comunicação era díficil, pela presença do vidro e dos telefones.

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A proximidade trouxe à tona o aspecto desorganizado e complexo do pensamento do detento, e ela percebeu que, em vários momentos, ele mudava de assunto de maneira abrupta.

Para ajudá-la a decifrar esses padrões, Simone contou com o apoio de um psiquiatra ao longo do processo. Ela documentava cada visita detalhadamente logo após sair do presídio, registrando tudo o que era dito para não perder nenhum detalhe importante.

Sobre o diagnóstico, Simone foi categórica: “Ele é uma pessoa doente, do mais grave nível”, afirmou. Em sua visão, o sistema carcerário atual ainda carece de estruturas específicas para lidar com casos como o dele, e ela espera que, no futuro, haja mais recursos para esses casos.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.