Na região de Buriti Alegre, em Goiás, nesta última segunda-feira, dia 5 de abril, uma mulher de 48 anos de idade foi presa após ter sofrido a acusação de ter sido a responsável por assassinar o próprio filho, Igor, de 17 anos, utilizando uma machadinha.
De acordo com o relato de seus familiares, ela teria dormido ao lado do corpo após ter acontecido o homicídio. O caso, que está sendo investigado pelas autoriades, levanta suspeitas de que tenha acontecido um surto psicótico.
A mulher já tinha um histórico de depressão grave e transtornos mentais não tratados, o que agrava a situação. O corpo do jovem foi achado em seu quarto, na região do Setor Caládia, com cortes profundos na cabeça e no pescoço.
A cama onde ele estava dormindo estava cercada de sangue, e uma pequena machadinha foi localizada sobre o colchão, sendo identificada como a arma que foi utilizada no crime.
Testemunhas disseram à polícia que a mãe, após ter tirado a vida de seu próprio filho, se deitou ao lado do corpo e dormiu normalmente, apenas se levantando no dia seguinte ao ocorrido.
Através de um depoimento, a mulher afirmou que Igor “pediu para ser morto”, uma versão que foi considerada como incoerente pelos investigadores do local.
Parentes disseram que ela enfrentava crises psiquiátricas há anos, mas estava sem acompanhamento médico recente, e que na noite anterior do crime, durante um jantar em família, se comportou normalmente.
No momento, as autoridades trabalham com a hipótese de que a interrupção de medicamentos pode ter desencadeado em todo o ato. A suspeita irá passar por uma avaliação psiquiátrica para determinar se tinha plena consciência de seus atos no momento em que ocorreu o crime.
Moradores da região descreveram a mãe e o seu filho como “inseparáveis”, alegando que os dois não teriam um histórico de conflitos e que se dariam bem.
Nesta situação, a mulher terá que responder pelo crime de homicídio qualificado, e caso seja considerada inimputável, poderá ser encaminhada para internação em uma instituição de saúde.