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Mãe que matou filha para retirar o chip da ‘besta’ tem destino selado pela Justiça

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O caso chocou a população local e ganhou uma enorme repercussão.

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O caso de Gabrieli Paes da Silva, condenada pela morte da própria filha de cinco meses, voltou a chocar a opinião pública ao ganhar um desfecho no Tribunal do Júri da cidade de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul.

A jovem foi sentenciada a seis anos de prisão por homicídio doloso qualificado, em um crime que ocorreu em junho de 2021, mas que ainda reverbera pelo grau de crueldade envolvido.

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Apesar da gravidade dos fatos, a pena será cumprida em regime semiaberto, permitindo que ela deixe o presídio durante o dia e retorne apenas à noite. Segundo a acusação, Gabrieli teria afogado a filha sob o chuveiro de uma casa.

Depois do crime, levou a criança sem vida a uma festa, empurrando-a em um carrinho de bebê. A morte só foi descoberta quando uma testemunha percebeu que a menina estava imóvel. A bebê foi levada à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Leblon, onde os profissionais de saúde confirmaram o óbito.

Durante as investigações, declarações da mãe apontaram uma motivação perturbadora: ela teria afirmado acreditar que a filha possuía um “chip da besta” na cabeça, sendo esse o motivo torpe que a levou ao assassinato.

Exames também revelaram lesões genitais compatíveis com a introdução de objeto, levantando suspeitas de abuso. No entanto, essa linha de investigação acabou sendo descartada do julgamento.

A defesa argumentou que Gabrieli sofre de transtornos mentais e, de acordo com perícia, sua capacidade de compreender o caráter ilícito do ato estava parcialmente comprometida no momento do crime. Com base nisso, a Justiça reconheceu sua semi-imputabilidade, aplicando a redução da pena.

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Esse caso levanta reflexões importantes sobre os limites da responsabilização penal em situações que envolvem distúrbios mentais, além de expor a complexidade do sistema judicial ao lidar com crimes bárbaros cometidos por pessoas em possível sofrimento psíquico.

A repercussão pública também reforça o debate sobre a proteção da infância e a necessidade de políticas de prevenção mais eficazes. O caso chocou a população local.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.