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Mãe que ‘doou’ menino fala pela primeira vez: ‘Tive um surto e resolvi entregar a criança’

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Inquérito sobre o caso ainda não foi encerrado.

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Nathalia Areias Gaspar, mãe do menino de 2 anos encontrado com um casal em São Paulo, falou pela primeira vez. A jovem admitiu que entregou o menino ao casal, em Santa Catarina, mas alega ter sofrido um surto.

Segundo a jovem, sua situação não era segura. Ela afirma que enfrentava instabilidade financeira e emocional e que teria sofrido pressão para entregar o menino. A criança foi resgatada em São Paulo, na companhia de um casal.

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A polícia investiga o crime de tráfico de pessoas, tendo o casal como suspeitos. Marcelo Valverde Valezi e Roberta Porfírio de Souza Santos foram presos em flagrante.

As investigações também procuram entender a ação da mãe do menino. Nathália afirma que sofreu um surto e entregou a criança sob pressão, tendo compreendido o que havia acontecido apenas horas depois e, como resultado, atentado contra sua própria vida.

Nathália conheceu Marcelo quando ainda estava grávida, em um grupo de Facebook onde mães interessadas em “doar” seus filhos, e pretensos adotantes, se reúnem. A princípio, Marcelo é quem desejava adotar o menino, mas teria desistindo. Leia mais a seguir.

Depois, o homem intermediou a entrega da criança para Roberta. No entanto, Nathália afirma que não estava em plenas condições de decidir pela entrega e afirma ter se sentindo pressionada.

Ele contou a história dele, que ele é ‘tentante’ junto com a mulher dele, já tiveram diversos abortos. Ele falava muito que se eu botasse uma criança no mundo para sofrer, aquilo ia me gerar carma, gerar carma na criança, então ele foi usando tudo o que ele podia“, afirmou.

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A polícia trabalha com a tese de aliciamento, na qual Nathália teria sido aliciada por Marcelo para entregar a criança. O homem nega. Ele afirma que não houve pressão pela entrega da criança e que a intenção era legalizar a adoção.

Embora a Polícia Civil não tenha confirmado a abertura de inquérito para investigar grupos de redes sociais, a delegada a frente do casa, Sandra Mara, afirmou que o caso em questão pode ser a “ponta do iceberg” de um possível esquema de tráfico de pessoas. A suspeita, no entanto, precisaria ser investigada.

Sobre o Autor

Roberta R

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