O desaparecimento de adolescentes continua sendo um drama que assola inúmeras famílias brasileiras, muitas vezes marcado por incertezas e sofrimento prolongado.
Há 22 dias, Rosa Maria da Silva, de 53 anos, vive uma angústia sem fim em busca da filha, Laryssa da Silva Andrade, de 14 anos, vista pela última vez na manhã do dia 20 de maio, quando saiu de casa que fica na cidade de São Gonçalo, que está localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Desde então, familiares e amigos têm mobilizado esforços para localizar a jovem, contando com o apoio das autoridades e da comunidade. Naquele dia, Laryssa deveria ter seguido para a Escola Estadual Amanda Velasco, onde cursa o 9º ano, mas não chegou à unidade de ensino.
A ausência foi confirmada pela direção da escola, e seu celular foi desligado, gerando ainda mais preocupação. De acordo com a mãe, a adolescente vestia o uniforme escolar, um casaco preto e carregava uma mochila cinza.
A única pista concreta surgiu a partir de uma denúncia anônima. Uma testemunha afirmou ter visto Laryssa no mesmo dia do desaparecimento, nas proximidades de um grande centro comercial em Alcântara, bairro também localizado em São Gonçalo.
No entanto, não há informações sobre o que teria ocorrido após esse avistamento. Agentes da Polícia Civil, está analisando imagens de câmeras de segurança da região e monitorando as redes sociais da estudante, que segue ativa, embora não haja confirmação de que ela mesma esteja publicando os conteúdos.
Rosa, que cria a filha sozinha e afirma que a jovem não tinha motivos para fugir, acredita que ela possa estar sendo influenciada ou manipulada por adultos. Laryssa tem problemas respiratórios e faz uso de medicamentos, o que agrava a preocupação da família com sua integridade física.
“Minha filha tem apenas 14 anos. Ela está sendo induzida ou aliciada. A Laryssa faz uso de medicamentos para bronquite, tem renite alérgica e pode estar em risco de vida. Por favor, devolvam a minha a filha. Estamos desesperados”, disse a mãe.
O caso reforça a urgência de ações efetivas no combate ao aliciamento de menores e na proteção da infância e adolescência. A cada dia que passa, cresce a apreensão e o apelo dos familiares para que a jovem seja encontrada em segurança.