A tragédia envolvendo a jovem Kellen Thaynara Nascimento Abreu, de 26 anos, reacende preocupações sobre segurança em passeios náuticos e o consumo de bebidas alcoólicas em ambientes aquáticos.
Kellen foi encontrada morta na terça-feira (17), após desaparecer durante um passeio de lancha na região da Ilha do Combu, que fica na Região Metropolitana de Belém, capital do estado do Pará. O caso, que trouxe dor e comoção à família, está sendo investigado pela Polícia Civil do Pará.
De acordo com os relatos, Kellen havia aceitado o convite de amigos para um passeio na segunda-feira (16), quando estava de folga do trabalho. Durante o trajeto, ela teria mencionado sentir calor e decidiu pular no rio.
O desaparecimento ocorreu por volta das 21h, segundo depoimentos do grupo de cinco pessoas que estava com ela na lancha. Testemunhas informaram que todos consumiam bebidas alcoólicas em um flutuante antes do incidente. O condutor da embarcação, assim como o veículo, passou por perícias para determinar possíveis irregularidades.
O Corpo de Bombeiros iniciou buscas ainda na madrugada, e o corpo da jovem foi localizado por pescadores nas proximidades da Ilha das Onças por volta das 7h.
A Polícia Científica do Pará e o Centro Integrado de Operações (Ciop) acompanharam a ocorrência, que agora está sendo analisada pela delegacia do Guamá.
Nos depoimentos, foi informado que Kellen conhecia apenas uma pessoa do grupo, enquanto os demais, incluindo o proprietário da lancha, eram desconhecidos para ela.
Este caso remete à tragédia de Yasmin Macêdo, desaparecida em circunstâncias semelhantes há três anos, o que reforça a urgência de medidas preventivas.
A conscientização sobre os perigos de misturar álcool e atividades aquáticas é crucial, assim como a fiscalização rigorosa de embarcações e tripulantes.
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A perda de jovens em incidentes dessa natureza exige reflexão e ações para evitar novas tragédias. Visivelmente abalada e amparada por pessoas próximas, a mãe de Kellen fez um triste desabafo.
“Minha filha não merecia isso. Pense numa filha que me ajudava, era uma boa mãe, uma boa filha, sempre cuidou de mim, das irmãs e agora não tem mais ela e o filhinho dela que ficou”, lamenta Elizabeth Nascimento.
