Um enigma marítimo envolve o desaparecimento de um adolescente de 16 anos nas águas de Ipanema, no Rio de Janeiro. O jovem, que veio de Resende, no Sul Fluminense, estava na cidade em um passeio não autorizado.
Sua mãe alega que não tinha conhecimento da viagem. Os fatos se desenrolaram no último domingo, quando o adolescente e mais dois jovens se afogaram no mar da Zona Sul do Rio.
Os bombeiros iniciaram buscas imediatamente, mas a mãe do garoto só foi informada do ocorrido quando as equipes já estavam em ação, alegando que nenhum responsável pela passagem entrou em contato para verificar a permissão de viagem.
Além dos guarda-vidas, equipes de resgate utilizam recursos diversos, incluindo uma aeronave, motos aquáticas e drones, na busca pelo adolescente desaparecido. O mar agitado também causou problemas no calçadão e nas ruas, com a areia invadindo as pistas.
A empresa de limpeza urbana do Rio, Comlurb, está trabalhando arduamente para remover a areia das ruas e do calçadão. No entanto, o presidente da Comlurb pediu que os cariocas evitassem a orla, já que máquinas pesadas estão em operação para limpar a área.
Além disso, a Marinha emitiu um alerta de ressaca, informando que ondas de até 3,5 metros de altura podem atingir o litoral do Rio de Janeiro até as 18h desta segunda, dia 6 de novembro. Portanto, a cidade permanece em estado de alerta.
O mistério do adolescente desaparecido e a viagem não autorizada lançam perguntas sobre a responsabilidade dos organizadores e a segurança dos jovens em atividades desse tipo. As buscas prosseguem enquanto a cidade se mantém atenta aos alertas de ressaca.