A pequena cidade de Itapeva, no Sul de Minas, foi abalada por um crime brutal que tirou a vida de Fabiane Silva Paiva, de 41 anos, e sua filha Rhaaby Miray da Silva Santos, de apenas 2 anos.
Os corpos foram sepultados nesta última segunda, dia 18 de novembro, em Camanducaia, em uma cerimônia marcada pela dor, indignação e comoção. O caso escancarou o aumento alarmante de feminicídios na região, que já soma 18 ocorrências somente em 2024.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, que era companheiro de Fabiane há oito anos, confessou o crime aos irmãos. Ele foi conduzido à delegacia após ser encontrado com um corte no braço, indicando uma possível tentativa de automutilação.
Segundo relatos, o homem, que apresentava sinais de uso de entorpecentes e sofre de transtornos mentais, atacou Fabiane com várias facadas e causou lesões fatais na criança ao jogá-la violentamente ao chão.
Os detalhes chocantes do crime ocorreram na residência da família, localizada no bairro dos Ferreiras. A tragédia ganhou mais peso ao relembrar uma ocorrência de violência doméstica registrada em julho deste ano, envolvendo o mesmo suspeito. Apesar disso, o ciclo de violência culminou em um desfecho trágico neste final de semana.
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Com o aumento dos casos de feminicídio no Sul de Minas, o episódio reforça a necessidade de ações urgentes para proteger mulheres e crianças em situações de risco. A polícia segue investigando as circunstâncias do caso, buscando entender os fatores que levaram a esse ato de extrema violência.
Enquanto isso, familiares e amigos enfrentam um luto devastador, clamando por justiça e por mais medidas que evitem que histórias como esta se repitam.