Na última semana, a história da maranhense Graziely Alves Régis chamou a atenção nas redes sociais. Prestes a completar 30 anos de idade, Graziely recebeu um prognóstico desanimador dos médicos ao nascer, de que viveria apenas 3 meses.
Graziely é filha de Adalgisa Soares Alves, de 48 anos, que conta a história da jovem. Adalgisa explica que a filha nasceu com hidrocefalia, condição que gera acúmulo de líquidos na cabeça do paciente.
Por conta dessa condição, os médicos chegaram a alertar Adalgisa sobre a expectativa da filha. Por conta da condição, não era esperado que a moça sequer completasse um ano. Adalgisa descobriu que o problema da filha se deu durante a gestação, quando ela contraiu rubéola.
Após contar sua história, Adalgisa recebeu bastante mensagens de apoio, mas também recebeu críticas. Especialmente na web, muitos comentários pesados criticaram a extensão da vida da jovem, que não fala, não anda, não enxerga e vive acamada desde que nasceu.
Adalgisa comentou ainda o que ouviu dos médicos e explicou que a filha, apesar de ter suas limitações, é dotada de sentimentos e capaz de se expressar. De forma bastante dura, a mãe rebateu: “ela não é um vegetal”.
“Os médicos diziam que ela não tem cérebro e não entende nada. Mas como pode alguém sem cérebro sorrir, esboçar reações e se alimentar sem o auxílio de sondas? Ela sente quando estamos perto e sorri quando é abraçada. Ela não é um vegetal. Ela é minha filha”, afirmou.
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Através de suas redes sociais, Adalgisa mostra o cotidiano com a filha e pede ajuda financeira para custear os cuidados. Adalgisa era cobradora de ônibus, mas precisou deixar o serviço para se dedicar à filha.