A dor de perder um bebê é imensurável, especialmente quando se trata de uma criança de apenas seis meses. É uma perda que deixa marcas profundas na alma, agravada ainda mais pela suspeita de que algo poderia ter sido feito para evitar essa tragédia.
Em Balneário Camboriú, Santa Catarina, duas famílias enfrentam esse sofrimento após a morte de seus bebês no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em um intervalo de apenas 24 horas. Os pais das crianças, desolados, alegam que houve falhas graves no atendimento.
Uma das mães relatou que seu bebê, ao dar entrada no hospital com febre alta, foi liberado sem o suporte necessário. Após piorar, o menino foi novamente levado ao hospital, onde finalmente recebeu assistência respiratória, mas já era tarde demais.
Ele faleceu na manhã seguinte. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso, e pelo Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina.
A direção do hospital afirma que os atendimentos seguiram os protocolos, mas a evolução dos quadros clínicos foi abrupta e trágica. Veja o relato doloroso de uma das mães que perderam seus filhos:
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A comunidade e as famílias exigem respostas, enquanto o município lamenta profundamente as perdas, reiterando que todo o suporte foi oferecido. No entanto, a suspeita de que uma intervenção mais precoce poderia ter salvado essas vidas permanece no ar, aumentando o clamor por justiça e esclarecimento.