O mundo do cinema e da vida selvagem se despede de um ícone inesperado. Burt, o crocodilo que ganhou fama mundial ao participar do clássico australiano Crocodilo Dundee (1986), faleceu recentemente, deixando os fãs nostálgicos e emocionados.
Com uma idade estimada em mais de 90 anos, o réptil viveu uma longa vida marcada por seu papel no filme e por sua contribuição para a imagem de uma Austrália selvagem e fascinante. Sua morte foi confirmada pelos responsáveis do Crocosaurus Cove, criadouro onde ele residia desde 2008, localizado em Darwin, Austrália.
O crocodilo Burt foi descrito como um dos mais famosos do mundo, em parte por sua participação no icônico filme estrelado por Paul Hogan, mas também por sua simbólica ligação com a exuberância da fauna australiana.
Capturado na década de 1980 no Rio Reynold, Burt tornou-se uma atração turística e um emblema cultural. Sua popularidade ultrapassou o cinema, ajudando a reforçar a imagem da Austrália como um local de rica biodiversidade e beleza natural.
Segundo os responsáveis pelo criadouro, Burt faleceu de forma tranquila durante o final de semana, encerrando um capítulo significativo de sua história. Croco Dundee, como o filme ficou carinhosamente conhecido, tornou-se um marco do cinema australiano e gerou duas sequências: Crocodilo Dundee II (1988) e Crocodilo Dundee em Los Angeles (2001).
O papel de Burt no filme não só destacou o animal como estrela improvável, mas também fortaleceu o apelo da Austrália no cenário internacional como destino turístico. A morte de Burt marca o fim de uma era para fãs do cinema e amantes da natureza.
Ele deixa um legado que transcende a tela grande, lembrando ao mundo a importância de preservar as riquezas naturais e culturais que tornam lugares como a Austrália únicos.
O impacto de sua história reforça o quanto a arte e a natureza podem andar juntas, criando memórias duradouras.