A notícia caiu como uma surpresa amarga para quem viveu os tempos áureos do humor escrachado do programa “Pânico”. Faleceu no último domingo, dia 25 de maio, aos 75 anos, a atriz Mônica Vita.
Mônica Vita ficou eternizada na memória dos brasileiros como Marleninha Matos, uma das personagens mais cômicas e irreverentes da atração. Sua morte silenciosa e sem causa revelada traz um momento de luto e, ao mesmo tempo, de reflexão sobre o impacto de seu legado no entretenimento popular.
Mônica brilhou nas telas principalmente entre os anos 2000 e 2010, período em que o “Pânico” fazia sucesso na RedeTV! e depois na Band. Seu papel como Marleninha Matos, uma sátira divertida da empresária e diretora Marlene Mattos, cativou o público com uma interpretação enérgica, rígida e cheia de humor ácido.
Ela era, ao mesmo tempo, caricata e genial, deixando sua marca nas esquetes mais memoráveis do programa. Além de humorista, Mônica também atuava como radialista, embora tenha se afastado da mídia após o fim do “Pânico” na TV.
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Desde então, sua figura pública tornou-se mais discreta, mas não menos lembrada por aqueles que acompanharam sua trajetória.
O anúncio de sua morte foi feito por sua prima, Vera Lúcia, que usou as redes sociais para comunicar o falecimento e solicitar que o elenco do antigo programa prestasse homenagens à atriz.
O velório e sepultamento ocorreram no cemitério municipal de Vinhedo (SP), onde Mônica residia. Sua partida deixa um vazio no humor brasileiro e relembra a importância de figuras que, mesmo sem estarem em evidência hoje, ajudaram a moldar uma era da televisão.
Mônica Vital sai de cena, mas sua Marleninha permanecerá viva na memória de uma geração inteira que aprendeu a rir com ela.