O jovem Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, jogador de futebol amador, teve a morte cerebral confirmada após ser baleado na cabeça durante um desentendimento em um baile funk na madrugada de Ano Novo em Queimados, que está localizada na Baixada Fluminense.
A briga teria começado após Kauan, acidentalmente, pisar no pé de um traficante conhecido como “Testa de Ferro”, chefe do tráfico na comunidade São Simão. A confirmação da morte foi divulgada pela unidade hospitalar que fica na cidade de Nova Iguaçu, onde Kauan estava internado em estado grave.
Segundo relatos da família, o jovem havia passado a virada de ano ao lado dos pais e estava cheio de alegria por ter recebido, à meia-noite, a notícia de sua convocação para servir na Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, um dos seus grandes sonhos, junto com a ambição de se tornar jogador profissional de futebol.
Após celebrar com a família, Kauan decidiu ir até a casa de um tio materno e, em seguida, foi a um baile funk, mesmo após pedidos de seus pais para que permanecesse em casa. Poucas horas depois, a família recebeu a notícia de que ele havia sido baleado.
O pai de Kauan, em um desabafo emocionado, lamentou a perda do filho, descrevendo-o como um jovem estudioso, tranquilo e cheio de sonhos. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso e também apura a possível morte de “Testa de Ferro”, suspeito de atirar no jovem.
Informações indicam que líderes da facção criminosa Comando Vermelho teriam se irritado com a atitude do traficante, ordenando sua execução para evitar represálias.
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O caso evidencia a violência que permeia determinadas comunidades e a perda precoce de um jovem cheio de sonhos e potencial, causando indignação e tristeza entre familiares, amigos e a comunidade.
