A prática de atividades recreativas em áreas rurais, como passeios de buggy, tem se tornado cada vez mais comum entre influenciadores digitais que buscam conectar o cotidiano ao estilo de vida no campo.
No entanto, mesmo em ambientes aparentemente seguros, a falta de informações detalhadas sobre segurança e manutenção dos veículos pode transformar um momento de lazer em tragédia.
Na manhã desta quinta-feira, um grave acidente interrompeu de forma abrupta a trajetória de Antônio Robson da Silva Pontes, mais conhecido como Robin da Carne.
O influenciador, que acumulava grande número de seguidores nas redes sociais, morreu após se envolver em um acidente durante um passeio de buggy em uma fazenda entre os municípios de Dom Pedro e Presidente Dutra, localizados no interior do estado do Maranhão.
Segundo informações de um amigo próximo, Robin ficou gravemente ferido com o impacto e não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito ainda no local do acidente. Até o momento, não foram divulgadas informações precisas sobre como ocorreu a colisão.
Robin da Carne era conhecido por seu conteúdo focado na vida rural, promovendo vaquejadas, passeios a cavalo e humor. Também era conhecido por divulgar sorteios de veículos e plataformas de apostas.
No entanto, em 2024, sua atuação nas redes sociais foi marcada por uma investigação da Polícia Civil do Piauí, no âmbito da segunda fase da Operação Jogo Sujo, que apura a promoção de jogos de azar ilegais. Ele chegou a ser detido em outubro do ano passado, prestou depoimento e foi liberado no dia seguinte.
Antes de ser alvo da operação, Robin havia publicado um comunicado se comprometendo a divulgar apenas sites legalizados de apostas, buscando retomar a confiança do público e das autoridades.
Um de seus perfis, com mais de 100 mil seguidores, chegou a ser desativado como parte das medidas adotadas pela polícia. A morte do influenciador levanta novamente o debate sobre a segurança em passeios com veículos off-road e a importância de protocolos de prevenção em locais de lazer.
O caso também ressalta os riscos enfrentados por figuras públicas que conciliam entretenimento com atividades comerciais controversas nas redes. Não há informações sobre a liberação do corpo para que os familiares possam providenciar o velório e sepultamento.