A noticia da morte do irmão do ex-presidente Lula, além de causar um grande pesar para o petista, causou também muita polêmica. Assim que soube do falecimento de seu irmão, seus advogados logo entraram com petição judicial para que Lula pudesse ir ao velório em São Paulo.
Genival Inácio da Silva, aos 79 anos, estava lutando contra um câncer no pulmão e morreu nesta terça-feira, dia 29 de janeiro de 2019. O tratamento que ele vinha fazendo, mesmo seguindo todas as prescrições medicas e tomando todos os medicamentos, quimioterapia e até mesmo a radioterapia, praticamente não surtiu efeito
Logo no inicio da noite de terça-feira (29), a PF emitiu comunicado indeferindo o pedido de soltura do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva, para se despedir de seu irmão. Horas mais tarde o TRF4, também confirmou a decisão de negar o pedido de Lula. “O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade”, afirmou Okamotto.
Estando em desacordo o ex-presidente recorreu a decisão da Policia Federal. Foi aí então que Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, autorizou a saída do petista, porém com o avançar das horas o corpo do irmão de Lula já havia sido enterrado. “O Lula, com muita dignidade, agradeceu, mas não vem, não faz sentido mais”, disse o Ministro Gilberto Carvalho, “Seria um vexame, seria um desrespeito com a família que ele fosse se encontrar com a família num momento como esse em um quartel”, desabafou o advogado, que apoiou a decisão de seu cliente.
O advogado disse em entrevista que o ex-presidente já se encontra com seus familiares todas as quintas – feiras no horário de visita. e que Lula está profundamente triste, arrasado por não ter despedido de seu irmão, sendo que era o irmão mais chegado do petista. “Ele sentiu muito a morte do irmão, e sentiu mais ainda não pode se despedir do irmão e se encontrar com a família nesse momento de muita tristeza”, disse Ferreira advogado de defesa do ex-presidente do Brasil.
