Entre os clássicos da teledramaturgia brasileira, “Tieta” permanece viva na memória dos noveleiros, não apenas por sua trama envolvente, mas também pelo talento de um elenco marcante.
A novela, que apresentou personagens icônicos como Carmosinha, vivida por Arlete Salles, e a protagonista Tieta, interpretada por Betty Faria, ainda traz à tona nomes como Joana Fomm, no papel da inesquecível vilã Perpétua, e Claudia Alencar, como a misteriosa “Mulher de Branco”.
Outro destaque da produção foi Luiza Tomé, que deu vida à personagem Carol. Com uma carreira consolidada na televisão, ela segue atuando e pode ser vista atualmente no SBT, interpretando Dalete em “A Caverna Encantada”.
Mãe de três filhos — Bruno, Luigi e Adriana Facchini —, Luiza também se tornou uma voz importante ao falar abertamente sobre temas delicados, como a saúde mental.
https://www.instagram.com/p/DCRa_LGRH05/
A atriz, hoje com 63 anos, revelou em uma entrevista concedida no ano de 2023, para podcast “As Liberais”, sua experiência com a depressão, diagnosticada após enfrentar momentos intensos de sofrimento emocional.
Conhecida por seu carisma e energia em frente às câmeras, Tomé contou que foi surpreendida pela profundidade da dor emocional, a ponto de sentir que estava morrendo.
O emagrecimento repentino e a ansiedade descontrolada a levaram a procurar auxílio psiquiátrico. Segundo ela, chegou a consultar até cinco profissionais em um único dia, buscando alívio para as crises que a impediam até de sair da cama.
https://www.instagram.com/p/C9h3AAdxbjb/
O relato de Luiza expõe uma realidade enfrentada por muitos artistas que, apesar da fama e do sucesso, convivem com pressões internas e externas que podem afetar diretamente sua saúde mental.
Ela também destacou que tratamentos como medicamentos e terapias não surtem efeito imediato, exigindo tempo e acompanhamento contínuo. A trajetória de superação da atriz serve como alerta e incentivo à busca por ajuda. Confira no vídeo abaixo:
https://www.instagram.com/p/Cpbgc1WtmfY/
O estigma que ainda envolve transtornos como a depressão precisa ser combatido com informação e empatia. Histórias como a de Luiza reforçam a importância de olhar além das aparências e valorizar o cuidado com a saúde mental em todos os âmbitos da sociedade.