Neste último domingo, dia 4 de maio, um crime chocante ocorreu na região do Brás, em São Paulo, durante o período da madrugada. A vítima, José Francelino Moreira, estava agonizando no chão após ser atropelado por um casal que fugiu sem prestar socorro.
Enquanto estava sofrendo, ele teve o seu celular, adquirido apenas alguns dias antes, furtado por um homem que ignorou seu estado crítico. As cenas foram capturadas por câmeras de segurança e mostraram a triste realidade do ocorrido.
Por volta do período da madrugada, o vigilante estava fazendo a ronda noturna para proteger estabelecimentos comerciais da região quando foi atingido por um Chevrolet Celta vermelho, que era ocupado por um casal.
O impacto foi violento: o capô do carro amassou, o para-brisa quebrou, e o boné do vigilante ficou preso no veículo, que seguiu em fuga. Apenas alguns minutos depois, um homem passa pelo local, e ao observar José agonizando, revista seus bolsos e rouba seu celular.
O vigilante, com sangramento nasal, auricular e traumatismo craniano grave, só foi socorrido duas horas depois, chegando à UPA da Mooca às 5h48 em parada cardiorrespiratória. Sua morte foi confirmada às 6h.
Agora, as autoridades lidam com vários crimes, o de homicídio culposo pelo casal motorista, omissão de socorro e o de furto qualificado pelo ladrão que até o momento não foi identificado.
José, responsável pelo sustento da família, era extremamente esforçado no trabalho. Parentes destacaram que o celular roubado era um bem recente, adquirido com esforço. A região do Brás, movimentada durante o dia, torna-se deserta à noite, o que facilita ações criminosas.
O caso envolvendo o vigilante demostra a violência urbana e a desumanização que ocorre em cenários de vulnerabilidade. Enquanto a polícia busca respostas, a família clama por justiça:
