As autoridades do Rio de Janeiro decidiram o destino do adolescente de 14 anos que confessou ser o responsável por ter tirado a vida de seus pais e de seu irmão de apenas 3 anos de idade. O crime aconteceu no interior, na cidade de Itaperuna.
A decisão foi divulgada nesta última quinta-feira, dia 26 de junho, e o mandado judicial já foi expedido para cumprimento. Com o ocorrido, o jovem ficará sob custódia provisória em uma unidade de uma delegacia, cuja vaga deverá ser definida pelas autoridades.
De acordo com a legislação, ele deverá permanecer apreendido por um período mínimo de quarenta e cinco dias, enquanto o processo de apuração segue para julgamento. O destino do menino será a internação.
Por ser menor de idade, o adolescente não será julgado como um adulto, mas sim sob as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Com isso, ele poderá ser responsabilizado por até quatro atos infracionais considerados graves.
No momento, a medida socioeducativa mais severa prevista pelo ECA é a internação, que, embora semelhante a um regime de prisão, assegura que o adolescente continue com os seus estudos e que tenha um acompanhamento psicológico. A duração máxima é 3 anos.
A motivação do adolescente por ter tirado a vida dos próprios pais aconteceu após os pais terem feito uma proibição, não permitindo que ele viajasse para o estado do Mato Grosso, onde pretendia encontrar uma namorada que conheceu em jogos online.
De acordo com as autoridades, o adolescente cometeu o ato enquanto seus pais dormiam, utilizando a arma de seu pai. As vítimas são o enfermeiro Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos, e a cabeleireira Inaila Teixera, de 37 anos, e o filho mais novo, de 3 anos.
A frieza do adolescente chamou atenção das autoridades e gerou preocupação, agravada pelo fato do jovem ter confessado tudo sem remorso e ter alegado que faria novamente.