Indiciada na semana passada por uso de documento falso, Elize Matsunaga não vai voltar para a prisão. A decisão foi tomada pela Justiça nesta quarta-feira (08), após pedido do Ministério Público.
Matsunaga foi condenada a 16 anos de prisão pela morte do marido, em 2012. Ano passado, quando completou 10 anos de prisão, ganhou o benefício de liberdade condicional.
A liberdade condicional concede ao detento a restituição de alguns direitos, especialmente o de liberdade, mas impõe também algumas obrigações, como toque de recolher, prestação de contas, proibição de consumo de bebida alcoólica em público, etc.
Matsunaga entrou na mira do Ministério Público após denúncia de que teria usado documento falso. O documento teria sido usado para conseguir aprovação em um trabalho em um condomínio.
Segundo o Ministério Público, Elize teria falsificado o atestado de antecedentes criminais. O caso foi encaminhado à polícia, que investigou e decidiu pelo indiciamento.
Com o indiciamento, o Ministério Público solicitou que a Justiça suspendesse o direito de Liberdade Condicional concedido à Elize, o que a levaria de volta para as grades.
Para a Justiça, no entanto, Elize “tem cumprido as condições que lhe foram impostas” e não há motivos para devolvê-la ao cárcere. Ainda sobre o caso do uso de documentação falsa, a Justiça apontou que o caso ainda está em estágio inicial.
Com a decisão, Matsunaga segue em liberdade condicional. Ela adotou um outro sobrenome e tem vivido de forma discreta desde sua soltura.