A luta pela vida da pequena Maria Guilhermina, filha do ator Juliano Cazarré e de Letícia, continua a comover muitos brasileiros. A menina de apenas dois anos, que nasceu com uma grave malformação cardíaca, precisou ser novamente internada na UTI, conforme relatado pela mãe nas redes sociais.
Desde o nascimento, Maria Guilhermina enfrenta uma batalha delicada, marcada por cirurgias complexas e cuidados intensivos. Poucas horas após vir ao mundo, a bebê já foi submetida a uma cirurgia cardíaca, dando início a uma rotina hospitalar exaustiva.
Seus primeiros oito meses de vida foram passados quase integralmente em unidades de terapia intensiva, um cenário desafiador que moldou não apenas a resistência física da pequena, mas também o emocional da família.
Atualmente, embora em casa, Maria Guilhermina depende de cuidados médicos contínuos, monitorada 24 horas por dia. Na última quinta-feira, Letícia compartilhou com os seguidores que a filha precisou ser internada novamente, a terceira vez apenas neste ano.
A mãe relatou que, diante da urgência, mal teve tempo para se alimentar antes de acompanhar a filha na ambulância, terminando a noite sem descanso, apenas conseguindo dormir às três da manhã. Ela ainda mostrou a pequena já instalada no bercinho da UTI e fez uma reflexão sobre o ambiente hospitalar.
Letícia destacou como o ambiente da UTI é ininterruptamente repleto de sons, um fator que a obrigou a desenvolver uma paciência além do comum durante os meses em que permaneceu ao lado da filha logo após seu nascimento.
Segundo ela, a convivência com os sons incessantes, combinados à tensão do cuidado contínuo, trouxe um aprendizado profundo sobre serenidade diante da adversidade.
A trajetória da pequena Guigui, como é carinhosamente chamada, é ainda mais admirável considerando que seus pais administram a rotina de uma família numerosa.
Juliano e Letícia também são responsáveis por Vicente, de 14 anos; Inácio, de 12; Gaspar, de seis; Maria Madalena, de quatro; e Estevão, de um ano, além de todos os cuidados especiais que a situação de Maria Guilhermina demanda.
Em ocasiões anteriores, Letícia já havia refletido publicamente sobre o impacto emocional das internações sucessivas da filha. Ela descreveu o processo como uma vivência que exige entrega total, resiliência, fé e esperança.
Para ela, as idas e vindas ao hospital não são apenas dolorosas, mas também fontes de aprendizado e de fortalecimento espiritual. Letícia compartilhou que, apesar das dificuldades, aprendeu a sorrir sinceramente para a vida, para os médicos, para as enfermeiras e, principalmente, para a filha que, mesmo em seu leito, segue sendo uma fonte de luz.
Em uma de suas mensagens mais tocantes, a mãe citou frases de Santa Teresinha do Menino Jesus: “O coração é meu, pode sofrer. O rosto é do irmão, deve sorrir”. A citação traduz a força interior que ela busca cultivar: um sofrimento íntimo que não impede o gesto de amor e acolhimento ao próximo.
A história de Maria Guilhermina é um retrato da coragem silenciosa de milhares de famílias que, diariamente, enfrentam batalhas pela vida de seus filhos, não há informações sobre o atual estado de saúde da pequena.
A cada internação, cada procedimento, cada noite sem dormir, fica evidente a dimensão do amor incondicional e da fé que sustentam os passos daqueles que vivem essa difícil e, ao mesmo tempo, inspiradora jornada.