Notícias

Juliana Marins: seis perguntas que continuam sem resposta sobre brasileira encontrada em vulcão

ANÚNCIOS

As seis perguntas que continuam sem resposta.

ANÚNCIOS

Uma semana após ter acontecido a queda de Juliana Marins, na Indonésia, seu corpo foi achado e a autópsia apontou a causa de sua morte. Contudo, o desfecho da investigação preliminar ainda deixou diversas dúvidas e contradições.

Essas perguntas sem respostas preocupam a família e o público que acompanhou o caso. Nesta situação, há seis principais perguntas que ainda não foram esclarecidas.

ANÚNCIOS

1. Como e quantas vezes Juliana caiu?

No momento, o que se sabe é que a queda inicial aconteceu após a jovem supostamente ter sido deixada para trás por um guia para descansar. As primeiras imagens a mostravam cerca de 200 metros da trilha.

Avistamentos posteriores mostraram a 500 metros, e no momento do resgate, ela estava a 650 metros. Isso sugere que houve múltiplas quedas ou deslizamentos. Ainda não se sabe o que provocou o acidente ou como aconteceu as quedas subsequentes.

2. Por que o resgate demorou tanto?

Essa é uma pergunta crítica para a família, que está alegando que houve negligência e que segue afirmando que Juliana poderia ter sido salva se o socorro tivesse chegado rapidamente.

As autoridades da Indonésia alegam que haviam diversas dificuldades, como terreno perigoso, altitude elevada e as más condições climáticas. Alguns especialistas apontam que o país não conta com um serviço de resgate profissional de prontidão de 24 horas.

3. Qual foi o horário exato da morte?

Está tendo uma clara divergência entre as informações. Os agentes da Indonésia dizem que ela teria morrido apenas 20 minutos depois da queda, enquanto outros laudos apontam que sua morte aconteceu em um intervalo mais amplo, levando dias para acontecer.

ANÚNCIOS

A verdade é que talvez nunca se saiba qual teria sido a hora exata. De acordo com as peritos, as condições do corpo e longo tempo decorrido até a autópsia comprometeram os indicadores que trariam a resposta com precisão.

4. Por que ela estava sem equipamentos para o frio?

No local em que Juliana estava, as temperaturas noturnas se aproximam de 4 graus. As imagens de drones mostraram que ela estava vestindo apenas calça, camiseta de manga curta e botas.

Não se sabe se ela tinha uma mochila com um casaco e outros itens essenciais que pode ter sido perdida ou se ela iniciou a trilha despreparada em relação as condições climáticas do local.

5. Haverá uma investigação oficial sobre o caso?

Por enquanto, nenhuma autoridade da Indonésia se manifestou publicamente sobre a abertura de uma investigação formal para apurar quais foram as circunstâncias da morte e a conduta da operação no resgate.

6. Qual a responsabilidade do guia da trilha?

Os relatos inicias apontam que Juliana teria sido deixada para trás pelo guia local, visto que estava cansada. No entanto, o seu grau de responsabilidade não foi divulgado para o público e se trata de um assunto que não foi abordado pelas autoridades, até o momento.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.