Na última terça-feira (24/06), a morte da jovem Juliana Marins causou comoção em todo o país. Natural de Niterói, a jovem viajava pela Indonésia quando decidiu, com um grupo de amigos, realizar um trilha difícil em um vulcão.
A jovem acabou sofrendo um acidente e caiu metros a dentro do vulcão. Depois de dias do acidente, os grupos de buscas conseguiram alcançar a vítima e confirmaram a morte da brasileira.
O caso gerou enorme repercussão e comoção em todo o país. Depois da família receber a confirmação de que Juliana estava morta, começava um segundo drama: trazer o corpo da jovem para o Brasil, para realizar o velório e funeral.
Muito se esperou do próprio governo federal, no entanto logo foi revelado que o Estado não poderia atuar financeiramente. Segundo uma lei de 2017, a administração federal não poderia pagar pelo transporte do corpo.
A informação, que foi uma surpresa para muita gente, causou espanto e revolta em muitos brasileiros. Quem também admitiu surpresa diante do caso foi o próprio presidente Lula, que anunciou que revogaria a decisão.
“Quando chegar a Brasília, vou revogar o decreto e fazer outro para que o governo assuma a responsabilidade de custear as despesas da vinda do corpo dessa jovem para o Brasil e para sua família”, disse o presidente.
A declaração foi dada nesta quinta-feira (26/06), enquanto visitava a Favela do Moinho em São Paulo. Lula também revelou que ligou para a família da jovem e conversou com o pai de Juliana. “Hoje de manhã, eu conversei com o pai dela (…) e eu falei com o seu Manoel que eu vou ajudar”, afirmou.
Ao longo da semana, o ex-jogador Alexandre Pato também já tinha se disponibilizado a arcar com os custos do traslado. A administração municipal de Niterói, município natal da jovem, também se prontificou a arcar com os custos.