Nesta última sexta-feira, dia 4 de junho, na região de Niterói, no Rio de Janeiro, ocorreu o velório da jovem publicitária Juliana Marins, que morreu aos 26 anos de idade, após uma situação que comoveu o Brasil.
O pai dela, Manoel Marins, contou que a família optou pelo sepultamento em vez da cremação, além disso, a decisão, de acordo com ele, visa permitir uma eventual exumação futura, caso seja necessária investigar o falecimento da jovem na Indonésia.
No momento, os familiares estão demonstrando que desejam receber mais respostas sobre o que teria acontecido após a queda que Juliana sofreu no vulcão, na Indonésia.
Manoel explicou a complexa situação legal que enfrentaram. “Pedimos ao juiz, por meio da defensoria pública, para que a Juliana pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não, pois é uma morte suspeita […]”, declarou ele
A decisão da família de optar pelo sepultamento é uma medida estratégica comum em investigações de mortes suspeitas ou violentas. A cremação destrói permanentemente todas as evidências biológicas.
O sepultamento, por outro lado, preserva o corpo e permite a realização de futuras exumações, caso novos questionamentos surjam ou novas tecnologias de análise forense se tornem disponíveis no decorrer do processo judicial.
Essa cautela está diretamente ligada à desconfiança da família em relação à investigação inicial na Indonésia. A realização de uma segunda autópsia no Brasil, um direito da família, busca produzir um laudo independente do governo do país.
A cerimônia de despedida, teve algumas restrições, sendo dividida em um momento aberto ao público e outro restrito a familiares e amigos. Para garantir a privacidade, a família proibiu fotos e vídeos ao lado do caixão.
Enquanto se despedem, os parentes de Juliana deixam claro que a luta por justiça está apenas começando e que irão continuar para que as resposta sejam cada vez mais claras.