A trágica ocorrência que abalou o Brasil continua a impactar profundamente a cidade de Mafra, em Santa Catarina, e o país. Após o crime brutal em que uma jovem de 22 anos tirou a vida de sua irmã de apenas 4 anos, a Justiça decidiu, na última terça, dia 14 de janeiro, converter a prisão em flagrante da suspeita em uma medida cautelar de internação provisória.
A decisão foi tomada durante a audiência de custódia, enquanto as investigações prosseguem sob sigilo judicial. Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a internação foi determinada para que a condição psíquica da jovem seja analisada mais detalhadamente.
A suspeita estava em um surto psicótico no momento do crime, o que levanta questões sobre sua capacidade de responder penalmente pelos atos. Até que a periculosidade seja completamente avaliada, ela permanecerá sob cuidados especializados.
O crime ocorreu na Vila Ivete, em Mafra, na segunda, dia 13 de janeiro. A menina foi golpeada com uma faca enquanto dormia. Após o ataque, os pais ainda tentaram socorrer a criança, levando-a ao hospital, mas os ferimentos foram fatais. A jovem, por sua vez, trancou-se no quarto após o ocorrido, montando barricadas para impedir a entrada das autoridades.
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A Polícia Militar precisou adotar medidas táticas, utilizando spray de pimenta e uma arma de choque para imobilizá-la e evitar maiores riscos. A jovem foi então detida e encaminhada para avaliação médica antes de sua internação ser determinada.
O caso tem gerado comoção em todo o Brasil, trazendo à tona a necessidade de atenção às questões de saúde mental. Para a comunidade de Mafra, a tragédia representa uma ferida aberta que dificilmente será esquecida, enquanto a Justiça e a sociedade buscam entender como algo tão devastador pôde acontecer em um ambiente familiar.