O brutal assassinato de Aline Mayara Boni, de 24 anos, em Iguatemi (MS), choca não apenas a comunidade local, mas também lança luz sobre a persistente e alarmante realidade do feminicídio no estado.
Aline foi encontrada sem vida dentro de sua própria casa, vítima de dois tiros na cabeça, em um crime que tem como principal suspeito seu próprio namorado, Clewerson Pereira de Oliveira.
O caso assume contornos ainda mais sombrios quando se considera que Aline havia sido encontrada desorientada na casa de uma moradora local durante a madrugada do mesmo dia, sendo posteriormente levada ao hospital e liberada após o atendimento médico.
O motivo dessa desorientação não foi esclarecido, e não há informações sobre se ela relatou algum episódio de violência às autoridades. A investigação policial aponta para Clewerson como o autor principal do crime, supostamente em conluio com outro indivíduo que está foragido.
Horas após ser liberada do hospital, Aline foi cruelmente assassinada em sua própria residência, com dois tiros na nuca, segundo relatos dos vizinhos que ouviram os disparos. Clewerson, apontado como o agressor, foi visto deixando o local com um outro indivíduo em uma motocicleta preta, logo após os disparos.
Este trágico desfecho destaca a urgência de medidas efetivas para prevenir e combater a violência contra as mulheres, bem como para garantir a proteção e segurança das vítimas. O Brasil tem um alto número de feminicídios registrados.
O caso continua sob investigação pelas autoridades locais, enquanto a comunidade se une em luto e indignação diante de mais uma vida ceifada pelo feminicídio. Segundo as autoridades, esse episódio elevou o número de casos de feminicídio na região para 15.