A história de Linda Chavez, uma americana de 35 anos, transformou-se em um importante alerta sobre a necessidade de atenção aos sinais do corpo. Diagnosticada com câncer de pulmão em estágio avançado em maio de 2024, ela decidiu compartilhar sua experiência para conscientizar outras pessoas sobre sintomas que podem passar despercebidos.
Diferentemente da maioria dos casos de câncer de pulmão, que está associada ao tabagismo, o diagnóstico de Linda revelou uma origem genética. Uma mutação no receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) foi identificada como a causa do desenvolvimento da doença, destacando que mesmo não-fumantes podem ser afetados por esta condição.
O caminho até o diagnóstico correto foi marcado por uma série de avaliações médicas equivocadas. Profissionais de saúde atribuíram seus sintomas a condições como alergia, bronquite, pneumonia e até pré-diabetes, antes que exames de imagem finalmente revelassem a verdadeira natureza de seu problema de saúde.
Os sintomas iniciais pareciam isolados e sem conexão entre si. Linda experimentou desde uma tosse persistente até dores nos dedos dos pés, que posteriormente se revelaram como consequência de metástases ósseas. Dores de cabeça e náuseas, inicialmente consideradas corriqueiras, eram na verdade sinais da presença de tumores cerebrais.
Quando finalmente recebeu o diagnóstico correto, a doença já havia se espalhado significativamente. Além do tumor primário no pulmão, foram identificadas metástases no cérebro, ossos, gânglios linfáticos e glândula adrenal. Em novembro, sua condição se agravou com o desenvolvimento de doença de disseminação leptomeníngea, uma complicação rara que afetou sua visão no olho direito.
Mesmo diante de um prognóstico desafiador, Linda mantém uma atitude positiva e usa suas redes sociais para compartilhar atualizações sobre seu tratamento. “Tenho muita fé de que vou sobreviver, estou aqui pelos meus filhos”, declarou em um vídeo no TikTok, demonstrando sua força e determinação.
Para auxiliar com os custos médicos substanciais, a família de Linda iniciou uma campanha de arrecadação no GoFundMe, com o objetivo de alcançar 100 mil dólares. Sua história serve como um lembrete poderoso sobre a importância de não negligenciar sintomas persistentes e buscar uma segunda opinião médica quando necessário.