Lançado por volta de 2003 nos Estados Unidos, e difundido no mundo nos anos seguintes, os cigarros eletrônicos (famosos “vapes”) são um risco pouco conhecido para a saúde dos pulmões.
Quando foram lançados, os dispositivos prometiam justamente o oposto, já que seu marketing se baseava na promessa de que seriam menos danosos do que os cigarros convencionais.
O tempo serviu para que a medicina e a ciência fizessem descobertas assustadoras sobre o produto, descobertas essas que vem se confirmando com cada caso que é tratado por médicos mundo afora.
Esse é o caso do jovem estadunidense Draven Hatfield, 19 anos. Hatfield foi hospitalizado após sentir problemas respiratórios e descobriu ter um pulmão equivalente ao pulmão de um idoso com anos de tabagismo.
O jovem foi internado pela primeira vez com 17 anos, mas as internações não pararam por aí. O uso do vape, que começou apenas para ser descolado, lhe custou a chance de perseguir o sonho de ser cantor.
Na última vez em que foi internado, o rapaz ficou entre a vida e a morte, precisou de cirurgia e ficou no ventilador mecânico.
Mesmo após ter parado de fumar, ele continua sofrendo com consequências e faz uso de adesivos de nicotina para lidar com o vício.
No Brasil, os dispositivos são proibidos. Ainda assim, são facilmente encontrados para venda na internet. A recomendação das autoridades é de que pais e responsáveis sejam atentos para impedir o início do uso.